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segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Diário de Uma Pós-Adolescente: Amores Inventados

Dos meus hobbies, inventar amores era o que mais gostava. Amores inventados já eram tão recorrentes na minha vida, que eu sentia que nunca mais amaria tanto alguém de verdade como amava na minha própria cabeça. A minha dificuldade de criar laços na vida real, era suprida pela fertilidade da minha mente que, a cada esquina, esbarrava numa história de amor diferente. E eu sentia que, ainda que inventar amores pudesse soar triste e solitário pros demais, pra mim, era intrigante imaginar quantos inimagináveis amores eu poderia amar. 


MaVi


#omundodemavi